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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Você gosta de música? De beber? Nós podemos dançar também!



        Chega a ser engraçado o jeito como procuramos uma pessoa para partilhar a vida conosco. Idealizamos de tal maneira que no final da história a pessoa idealizada torna-se semelhante a uma pessoa totalente idealizada por nós anteriormente,como um cantor que adoramos,por exemplo. Mas aí,qual é o charme de uma pessoa idealizada? Se já formulamos todas as qualidades de uma pessoa ( e esquecemos dos defeitos,claro) onde está o espaço para o descobrimento de outros atrativos?
        Assim como pensava Edgar Allan Poe, também acho que ser surpreendido é uma felicidade.  Então,se formulamos uma pessoa,como vamos nos surpreender e consequentemente ficar encantados e felizes por descobrir traços de uma personalidade que nós nem esperávamos conhecer? Como não ficar emocionado ao perguntar coisas que não sabemos? Ninguém pode mensurar a felicidade que é o instante entre a pergunta e a resposta,ou entre a pergunta e a descoberta.
       E se você descobrir algo que não é compatível com as suas ideias? Melhor ainda,pois assim você tem outra diferente emoção,a de tentar compreender um pensamento que não é seu. E se não conseguir compreender? Pergunta novamente,afinal o instante entre a pergunta e a resposta é algo simplesmente incrível!
       Por isso, o que mais gosto de escutar em uma conversa não são respostas; nem as minhas,nem as dele. São perguntas,como essa,que sempre renova a alma de qualquer mulher ao estar diante do homem que talvez a emocionará um dia: Você gosta de música? De beber? Nós podemos dançar também!


Duda bastos

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